CID A90 Dengue [dengue clássico]

Definição de CID A90 Dengue [dengue clássico]

O CID A90 refere-se à classificação da dengue clássica, uma infecção viral transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Essa condição é caracterizada por febre alta, dores musculares, articulares e exantema cutâneo. O reconhecimento e a categorização da dengue são essenciais para o manejo clínico e a vigilância epidemiológica, permitindo que os profissionais de saúde implementem estratégias de controle e prevenção adequadas.

Transmissão da Dengue Clássica

A dengue clássica é transmitida pela picada do mosquito infectado, que se reproduz em ambientes com água parada. Após a picada, o vírus se multiplica no organismo do hospedeiro, levando a sintomas que podem variar de leves a graves. É importante ressaltar que a dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, mas a proliferação do mosquito é favorecida por condições climáticas e ambientais, como chuvas e acúmulo de lixo.

Sintomas da Dengue Clássica

Os sintomas da dengue clássica geralmente aparecem entre 4 a 10 dias após a infecção. Os sinais mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, além de erupções cutâneas. Em alguns casos, pode ocorrer sangramento leve, como sangramento nasal ou gengival. A identificação precoce dos sintomas é crucial para o tratamento e a prevenção de complicações.

Diagnóstico da Dengue Clássica

O diagnóstico da dengue clássica é realizado por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais. Os médicos consideram o histórico de exposição a áreas endêmicas e os sintomas apresentados pelo paciente. Testes sorológicos e de PCR (reação em cadeia da polimerase) são utilizados para confirmar a presença do vírus da dengue no organismo. O diagnóstico preciso é fundamental para o manejo adequado da doença.

Tratamento da Dengue Clássica

Atualmente, não existe um tratamento antiviral específico para a dengue clássica. O manejo da doença é baseado no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações. A hidratação oral ou intravenosa é uma parte essencial do tratamento, especialmente em casos de desidratação. Medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para controlar a febre e a dor, enquanto anti-inflamatórios não esteroides devem ser evitados devido ao risco de hemorragias.

Prevenção da Dengue Clássica

A prevenção da dengue clássica envolve medidas para controlar a população de mosquitos e evitar picadas. Isso inclui a eliminação de locais de reprodução, como recipientes com água parada, o uso de repelentes e a instalação de telas em janelas e portas. Campanhas de conscientização e educação em saúde são fundamentais para informar a população sobre os riscos da dengue e as formas de prevenção.

Complicações da Dengue Clássica

A dengue clássica, embora geralmente considerada uma forma leve da doença, pode levar a complicações graves, como a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue. Essas condições podem resultar em hemorragias severas, queda da pressão arterial e até mesmo morte. A vigilância constante e o tratamento adequado são essenciais para evitar a progressão da doença e suas complicações.

Importância do Monitoramento Epidemiológico

O monitoramento epidemiológico da dengue clássica é crucial para a saúde pública. A coleta de dados sobre casos, surtos e a distribuição geográfica da doença permite que as autoridades de saúde implementem medidas de controle e prevenção eficazes. Além disso, a vigilância ativa ajuda a identificar tendências e padrões que podem indicar um aumento no risco de transmissão do vírus.

Impacto da Dengue Clássica na Saúde Pública

A dengue clássica representa um desafio significativo para a saúde pública em muitas regiões tropicais e subtropicais. A alta incidência da doença pode sobrecarregar os sistemas de saúde, especialmente durante surtos. A implementação de políticas de saúde pública, incluindo campanhas de vacinação e controle de vetores, é essencial para reduzir a carga da dengue e proteger a população.